Determinação, motivação, disciplina e seriedade. Essas são as palavras-chave que devem existir no dicionário do aluno que decide se matricular em um curso de educação à distância, seja ele um curso de graduação, de pós-graduação, técnico ou profissionalizante. Isso porque, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o curso não-presencial exige muita dedicação para que os resultados sejam satisfatórios.
"O aluno que precisa do mimo do professor não consegue se adaptar a um curso a distância. É necessário maturidade, autonomia e disciplina. Caso contrário, não vai aproveitar nada", disse o professor Frederic Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed).
Apesar da imagem de que cursos à distância não funcionam, o número de alunos matriculados em cursos dessa modalidade cresceu 62,8% no ano passado (saltou de 309.957 em 2004 para 504.204 em 2005), segundo dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância, publicado em abril desse ano.
"A pessoa que não fizer cursos de atualização não consegue se manter no mercado de trabalho, que está cada dia mais competitivo. Só que as pessoas não têm tempo para ficar se deslocando para assistir aulas duas ou três vezes por semana. Por isso a educação à distância é a solução para o aprendizado", disse Litto.
Na opinião do presidente da Abed, o preconceito com os cursos à distância estão cada vez menores no país. "Há 15 anos o preconceito era enorme. Mas a resistência da população foi quebrada com o fortalecimento do Telecurso 2000, que hoje matricula cerca de 500 mil alunos por ano".
AvaliaçãoNum curso ministrado à distância não há aulas e o professor passa a ter um papel secundário no processo de aprendizagem. Segundo Litto, normalmente as aulas têm como base muita leitura e discussão. "O professor de um curso à distância tem um papel muito diferente do curso presencial tradicional. Os alunos discutem os temas em fóruns, defendendo seus pontos de vista e tiram as duas dúvidas dessa forma. Há também a possibilidade de tirar dúvidas via e-mail, telefone, fax ou até mesmo presencialmente, dependendo da instituição de ensino", disse.
A avaliação é feita pelo professor, de acordo com a participação do aluno. Ao final do curso, o Ministério da Educação (MEC) exige que seja feita pelo menos uma prova presencial para que o aluno receba o diploma.
fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,AA1253724-5604,00.html
terça-feira, 20 de maio de 2008
APRENDER FORA DA SALA DE AULA EXIGE MATURIDADE DO ALUNO
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