sexta-feira, 30 de maio de 2008

Seminário – Marketing e vendas para o setor automobilístico


Conheça as melhores estratégias de vendas da atualidade

Os 13 segredos de Joe Girard para se tornar o “maior vendedor de carros do mundo”, segundo o Guinness Book.

Programa

Objetivos do treinamento

Desenvolver habilidades e competências para tornar o processo de vendas de automóveis mais eficaz, e incorporar ações e dicas práticas para impulsionar negócios

Módulo 1 – O planejamento

Planejando seu trabalho e trabalhando o seu plano

Módulo 2 – Utilizando a “lei de Pareto”

Identificar os clientes ideais e otimizar a lucratividade

Módulo 3 – O método de Girard

13 dicas eficazes para transformar qualquer vendedor num campeão de vendas

Módulo 4 – Marketing de Guerra

Utilizando táticas e estratégias inovadoras de vendas para competir com os diversos tipos de concorrentes e descobrir novas oportunidades de mercado

Módulo 5 – “Hierarquia das necessidades de Maslow”

O processo de tomada de decisão na compra de um carro

Módulo 6 – Método A. I. D. A.

Sistema de vendas eficaz

  • Atenção
  • Interesse
  • Desejo
  • Ação

Módulo 7 – Vendendo para mulheres

Dicas eficazes para atender ao público feminino

Módulo 8 – Clientes difíceis

. Clientes indiferentes

. Clientes inseguros

. Clientes autoritários

. Outros tipos

Módulo 9 – Inteligência emocional

Melhorando o desempenho em vendas

. Motivação e atitude

. Comunicação e relacionamento

. Negociação

. Criatividade e inovação

. Trabalho em equipe

A Estratégia do Oceano Azul no Setor Automobilístico – Encantar o cliente, ter um preço competitivo, ter um produto de qualidade já não é suficiente, é preciso “algo mais”.

“É preciso criar uma INOVAÇÃO DE VALOR, para se diferenciar da concorrência e se tornar um competidor único, construindo seu próprio oceano azul de possibilidades e oportunidades de mercado”. (Chan Kim, o mundialmente aclamado autor do livro “A Estratégia do Oceano Azul”, que apresenta um dos mais poderosos conceitos competitivos da atualidade).

Foi o que fez Joe Girard, considerado pelo Guinness Book o maior vendedor de carros do mundo. Ele vendia em média 6 carros novos por dia! Qual a sua técnica? Venha fazer nosso treinamento e torne-se um vendedor de carros de verdade.

Este treinamento poderá ser realizado “in company”, direcionado à realidade de sua organização.

Consulte nossas condições

Inscrições pelos telefones:

31- 32431861 – 99181900

Ou pelo e-mail: arilima@arilima.com

Outras informações visite o site: www.arilima.com

Data:

Turma 1 – dia 10 e 12/6, de 8:30 às 12:00 horas

Turma 2 – dias 10 e 12/6, das 18:30 às 22:00

Cidade: Belo Horizonte

Ari lima

Consultor, empresário, engenheiro civil, escritor e especialista em marketing e vendas. Desenvolveu o mais completo e eficaz treinamento de vendedores para o setor automobilístico.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Cursos On Line sobre marketing e gestão de carreira



Participe de nossos cursos e palestras pela internet, em tempo real!A ferramenta ideal para tgreinamentos conferências virtuais


Você participa do curso em uma sala virtual com diversas outras pessoas, podendo interagir com o palestrante, fazendo perguntas e emitindo opiniões. Podendo participar de qualquer lugar desde que tenha acesso a um terminal de computador conectado a internet.- e não precisa ser banda larga.


Nossas cursos estão disponíveis para qualquer pessoa ou empresa que queira promover ou participar de um evento à distância, seja ele privado ou aberto ao público.


Este treinamento Reduz seus custos e otimiza seu tempo.


Utilizando nossos treinamentos em salas virtuais, você elimina custos com transporte, alimentação e hospedagem, interagindo com seus convidados em qualquer lugar do mundo.


Nos treinamentos você disporá de excelentes recursos:


Vídeo - poderá visualizar o palestrante através da imagem exibida pela sua web cam;


Áudio - todos poderão conversar com o conferencista em tempo real através do chat de voz;


Texto - todos poderão teclar através do chat de texto;


Exibição de arquivos - haverá apresentações em Power Point, acesso a web sites e qualquer outro documento que se desejar;


Quadro interativo - o palestrante poderá desenhar e escrever sobre uma tela, como se estivesse utilizando uma lousa;


Envio de arquivos - durante o evento poderemos enviar arquivos aos participantes;


Gravação - além de gravar o texto digitado você poderá gravar também o áudio deste treinamento em um arquivo MP3;


Baixo custo - Nossos cursos On Line tem um baixo custo de investimento e apresenta os mesmos recursos e possibilidades de aprendizagem que um curso presencial.


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Lições da McDonald’s na Gestão de Carreira

No ano de 1954, Ray Kroc, um anônimo vendedor de máquinas de milk shakes, entra numa lanchonete em San Bernardino, Califórnia, EUA, para entregar aos irmãos McDonald’s, Dick e Mac, duas destas máquinas, e o mundo dos negócios nunca mais seria o mesmo. Ali começa uma revolução na maneira de fazer negócios, que se espalharia por todos os continentes nas próximas décadas, criando uma indústria bilionária.

Para melhor compreensão, é necessário entender o contexto em que se deu este encontro. Ray Kroc, aos 52 anos, estava vivendo uma péssima fase em seu negócio de vendas de Multimixers, e ansiava por encontrar novas oportunidades de negócios. Conheceu, então, os irmãos McDonald’s e percebeu que eles haviam criado uma lanchonete “diferente”, que fazia enorme sucesso naquela localidade pela qualidade dos serviços, dos hambúrgueres e na rapidez com que atendiam seus fregueses.

Ray Kroc logo entendeu que aquele modelo poderia ser expandido com sucesso para outras localidades, e convenceu os irmãos McDonald’s a lhe vender o direito de comercializar a marca e as idéias daquele protótipo de lanchonete.

Assim, podemos extrair a primeira lição de sua trajetória de sucesso:

Lição número 1: esteja atento às oportunidades de negócios.

As dificuldades de Ray Kroc eram enormes, pois ele estava praticamente falido, e somente uma grande dose de motivação poderia manter seu entusiasmo para levar avante o projeto de desenvolver a franquia daquele novo tipo de lanchonete.

Lição número 2: capacidade de auto-motivação é uma competência essencial para o sucesso.

Como ele não tinha recursos para investir numa cadeia de lanchonetes, teve de utilizar o sistema de franquia, que nunca fora tentado antes neste tipo de comércio varejista, portanto, foi uma inovação da parte de Ray Kroc utilizar esta forma de expansão para os negócios da McDonald’s.

Lição número 3: criatividade e inovação são competências essenciais para gestão de um negócio de sucesso.

John F. Love, autor do livro “McDonald’s A verdadeira história do sucesso”, (Editora Bertrand, 1987), nos apresenta um profundo relato da trajetória desta corporação bilionária desde sua fundação pelas mãos do lendário Ray Kroc, até a data da publicação do livro, quando a companhia já contava com 9.300 restaurantes em 42 países, e tinha servido até aquele ano 55 bilhões de hambúrgueres. A McDonald’s é a maior compradora de carne bovina dos EUA, e a maior proprietária mundial de imóveis comerciais. Certamente, hoje estes números são mais impressionantes ainda.

Ao entrevistar diretores da empresa que conviveram com Ray Kroc desde os primeiros tempos, John Love aponta algumas características do estilo deste empreendedor que nunca concluiu os estudos, abandonando-os no ensino secundário.

Segundo Fred Turner, à época presidente da companhia, Ray Kroc tinha algumas características bastante acentuadas, que foram determinantes para o sucesso da empresa como um todo. Ele tinha uma enorme fé e sonhava com o sucesso da empresa a longo prazo, chegando a aconselhar aos colaboradores: “concentrem-se em fazer um bom trabalho e não em ganhar dinheiro, pois, se trabalharem duro e gostarem de seu trabalho, os problemas de dinheiro se resolverão por si”.

Lição número 4: ter objetivos e acreditar em um sonho.

Outra característica apontada no fundador da McDonald’s era sua enorme capacidade de se comunicar. Tinha grande carisma, e quando fazia apresentações para grupos de franqueados, clientes ou funcionários deixava todos entusiasmados com o futuro da empresa.

Lição número 5: desenvolva uma comunicação eficaz.

Por mais estranho que possa parecer, Ray Kroc só começou a receber salário da companhia após sete anos de sua fundação, neste meio tempo vivia precariamente das vendas de máquinas de milk shakes. No entanto, era um homem bem humorado e passava sempre um ar de felicidade segundo seus colaboradores.

Lição número 6: conserve o bom humor para manter você e sua equipe motivados.

“Se uma corporação tem dois executivos que pensam da mesma maneira, um deles e desnecessário”. Foi com esta afirmação que Ray Kroc respondeu a uma pergunta feita por um assistente, durante uma apresentação, sobre a tolerância às divergências de opiniões na empresa. Uma grande competência que ele tinha era a capacidade de obter o melhor desempenho possível das pessoas, bem como fazê-las trabalhar em equipe.

Lição número 7: obtenha o melhor das pessoas e trabalhe em equipe.

Uma das maiores dificuldades encontradas na McDonald’s, nos primeiros tempos, foi conseguir que os novos franqueados mantivessem o mesmo padrão de qualidade que a lanchonete protótipo, criada para servir de modelo. Haviam muitos franqueados que não respeitavam as normas e apresentavam padrão de qualidade inferior. A persistência de Ray Kroc em perseguir aquele padrão de qualidade foi essencial para o sucesso e tornou-se a marca registrada da empresa.

Lição número 8: seja persistente em seus propósitos, mantenha-se firme mesmo diante de adversidades, que no fim serão vencidas.

Um traço marcante na personalidade de Ray Kroc era sua flexibilidade como ser humano. Conseguia trabalhar com pessoas diferentes, personalidades diferentes, “humores” diferentes. Mantinha seu otimismo diante das dificuldades. Convivia com profissionais cuja personalidade e maneira de ser eram incompatíveis com as suas, no entanto, sabia suportar estas diferenças, muitas vezes encontrando formas inusitadas de desabafar, para conseguir manter homens e mulheres competentes em sua organização.

Lição número 9: seja uma pessoa flexível, para poder conviver com os opostos em uma organização.

Finalmente, gostaria de destacar o otimismo e a capacidade de defender suas idéias com emoção deste empreendedor, que conseguia com isto conquistar uma legião de seguidores. Ray Kroc tornou-se um líder carismático por colocar paixão no seu trabalho.

Lição número 10: desenvolva seu trabalho com otimismo, emoção e paixão, que assim obterá êxito.


O objetivo deste texto não foi contar a história da McDonald’s, cuja fama dispensa apresentações em todo o mundo, nem resgatar o nome de seu fundador, Ray Kroc, como um modelo de executivo a ser seguido por profissionais que buscam o sucesso. Nosso objetivo foi extrair lições para a gestão de carreira da trajetória fantástica deste homem, que aos 52 anos de idade, em que muitos já estão pensando na aposentadoria, iniciou uma verdadeira epopéia no mundo dos negócios e transformou uma idéia brilhante em um negócio bilionário.

Ari Lima

arilima@arilima.com
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contato (031) 32431821

Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo

No livro “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um”, (Editora Record, 1982), Joe Girard, considerado pelo livro Guiness de Recordes Mundiais como o maior vendedor de carros do mundo, conta sua historia e os seus “segredos” como vendedor. O livro narra a trajetória do autor, desde sua infância até o momento em que sucessivamente experimentou diversos fracassos profissionais. A partir daí, começa o relato de sua impressionante trajetória como vendedor, descrevendo pormenorizadamente seus métodos de trabalho e todas as táticas e ferramentas de vendas, criadas por ele.

Alguns desses métodos utilizados pelo autor são realmente inovadores e merecem ser destacados. Uma de suas maneiras de captar clientes era o que ele chamava de sistema de perdigueiros em referência aos cães de caça. Ele desenvolvia relacionamento com uma infinidade de pessoas, inclusive seus próprios clientes, de forma que combinava uma comissão de vinte e cinco dólares para cada cliente que fossem indicados por estas pessoas. Segundo Joe Girard, pelo menos um terço de todas suas vendas provinham da indicação destes perdigueiros.

Além disso, ele descreve de maneira simples e prática como utilizava a correspondência, seus cartões de visitas e o telefone como armas poderosas para fazer negócios. Cada cliente que ele atendia, enviava imediatamente uma correspondência, agradecendo-lhes pela compra realizada, e sugerindo a estes clientes que se soubessem de mais alguém que estivesse interessado em comprar um carro, poderiam indicá-lo, que receberiam uma comissão de vinte e cinco dólares pelo negócio.

É possível tirar algumas lições básicas do trabalho deste grande vendedor. Vejamos algumas:

· motivação – ele desempenhava seu trabalho com grande motivação e entusiasmo, dizia sempre, “não façam parte do clube”, ou seja, não percam tempo com aquelas conversas entre vendedores. Aproveite o tempo livre para fazer contatos, e preparar novas oportunidades de negócios;
· cartão de visita – costumava utilizar seu cartão de visita de forma dinâmica, aproveitando todas as oportunidades para divulgar seu trabalho;
· relacionamento – mantinha um relacionamento estreito e constante com seus clientes;
· parcerias – desenvolvia um grande numero de parcerias com diversos outros profissionais e mesmo com clientes, com o objetivo de obter ajuda para captar continuamente novos negócios;
· networking – nenhum profissional entendeu tanto a importância de uma rede de relacionamentos como Joe Girard. Sua Lei Girard dos 250 era uma espécie de metáfora para mostrar a importância de se ter uma networking bem montada.
· Inovação e criatividade – Joe Girard foi um vendedor criativo e inovador por natureza e por necessidade. Sempre com idéias simples, mais bastante funcionais.
· Objetivos – ele tinha objetivos e metas, e os perseguia com disciplina e dedicação. É famosa sua frase: “planeje seu trabalho e trabalhe seu plano”;
· Respeito ao cliente – finalmente, é possível perceber o grande respeito que tinha por seus clientes. Por isto, ele conseguia tanta fidelidade por parte deles.

Toda sua metodologia de trabalho era baseada em um ótimo atendimento e uma grande atenção dispensada a estes clientes. Além disso, ele sempre recompensava a todos por qualquer indicação de outros clientes. Ao final da leitura, ficamos com a impressão de que realmente seu método de trabalho funciona de fato.

A história deste grande vendedor, que ficou milionário e famoso vendendo automóveis, é um estimulo e uma inspiração para todos que trabalham com vendas no setor automotivo. Mas também serve de motivação para os profissionais de maneira geral, pois prova que, mesmo sem formação superior, ele soube vencer obstáculos e tornar-se um exemplo de sucesso de projeção mundial.

Ari Lima

arilima@arilima.com
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Priorizando o Essencial

“Urgente é a tarefa que você não encaminhou no tempo hábil
e exige que seja feita em tempo recorde”
Autor desconhecido

A tese que vamos defender aqui parece algo óbvio, no entanto, é importante o suficiente para desenvolvermos o tema, visto que muitas empresas e profissionais vivem invertendo as prioridades nas tarefas diárias, realizando primeiro aquelas que são “urgentes”, muitas vezes sem importância, e relegando ao segundo plano as tarefas essenciais. Esta prática é anteproducente, e tem causado prejuízo e perda de tempo a pessoas e organizações.

Para entendermos melhor a ordem de prioridade em nossa vida pessoal, profissional e nas organizações devemos aprender a classificar os assuntos conforme sua ordem de importância.

· ASSUNTOS ESSENCIAIS – são aqueles que são fundamentais para alcançar os objetivos maiores da organização em que trabalhamos ou nossos objetivos pessoais e profissionais, e que precisam ser realizados antes de qualquer outra tarefa.
· ASSUNTOS IMPORTANTES – são aqueles assuntos que precisam ser realizados em algum momento futuro. Eles são importantes, porém, podem esperar o momento certo, ou seja, que os assuntos essenciais sejam realizados primeiro. Um dia se tornarão essenciais e terão que receber sua atenção prioritária.
· ASSUNTOS SECUNDÁRIOS – são aqueles que não estão na ordem do dia. Eles poderão vir a se tornar importantes e essenciais algum dia, mas no momento não precisam receber qualquer atenção.

Vamos apresentar um exemplo para mostrar um assunto conforme sua ordem de prioridades. Imaginemos que uma criança caiu numa piscina e começou a se afogar. Naquele momento, torna-se essencial salvar a criança, retirando-a da água. Examinar a criança para saber se sofreu algum dano físico é importante, mas deve ser feito somente após retirá-la da piscina. Agora, ensiná-la a nadar é uma tarefa secundária naquele momento, pois, a vida da criança está em perigo, e esta tarefa deverá ser levada em conta posteriormente.

Este é um exemplo extremo, onde a vida de uma criança está em perigo, no entanto, muitos exemplos ocorrem diariamente em nossas vidas pessoais e no trabalho, onde invertemos a ordem de prioridades e executamos tarefas secundárias primeiro em detrimento daquelas essenciais para a organização e para nossa carreira profissional.

Um outro exemplo de um assunto que passa pelas três fases até se tornar essencial é a renovação de sua carteira de motorista, caso você dirija habitualmente. Quando faltarem dois anos para a renovação da carteira de habilitação, este assunto é secundário, pois não está na ordem do dia. Se falta apenas dois meses para a renovação, o assunto torna-se importante, pois terá de realizar esta tarefa sob pena de ficar impedido de dirigir. Na semana que for vencer o prazo, este assunto torna-se essencial e você terá de dedicar-se prioritariamente a realização desta renovação, sob pena de sérios problemas legais caso seja pego com a habilitação vencida.

Muitos profissionais gerenciam suas atividades “apagando incêndios”. Vivem resolvendo assuntos “urgentes”, que muitas vezes não foram realizados em tempo hábil, prejudicando a execução de tarefas essenciais.

Peter Drucker, guru da administração moderna e certamente uma das maiores autoridades mundiais em gestão organizacional, apresenta-nos uma interessante definição de gerência eficaz, em contraposição à gerência eficiente, em seu livro “O Gerente Eficaz” (Editora LTC, 1990). Segundo sua definição, “gerente eficaz” é aquele que realiza sempre as ações essenciais para a organização, e o “gerente eficiente” seria aquele que procura realizar ações de forma bem feita, independentes de serem essenciais ou não.

O autor mostra que as organizações precisam mais dos gerentes eficazes, pois estes são responsáveis por levar estas organizações na direção de seus objetivos maiores. Enquanto os gerentes eficientes envolvem-se muito com a forma como realizam as tarefas, e nunca analisam a ordem de prioridades para saber se aquela tarefa precisaria mesmo ser realizada naquele momento.

Modernamente, trabalha-se com o conceito de excelência, que seria unir a competência do “gerente eficaz” com as habilidades do “gerente eficiente”, criando a figura do “gerente excelente”. Aquele que une a orientação para o essencial, com a eficiência de realizar bem feito a tarefa.

É preciso que as organizações, as gerências e os profissionais em geral desenvolvam um sistema de classificar os assuntos e as tarefas conforme sua ordem de importância, separando os assuntos essenciais, dos importantes e dos secundários, e programando a realização de cada um conforme sua prioridade.

Os assuntos essenciais precisam receber uma maior atenção de todos, e devem ser executados em primeiro lugar e de forma prioritária. O restante dos assuntos, os importantes e os secundários devem receber um planejamento adequado, pois, provavelmente um dia se tornarão prioritários, e quando este dia chegar, deverão receber o tratamento de assuntos essenciais.

Uma preocupação que todo profissional e toda organização deveria ter é sobre a ocorrência freqüente de assuntos urgentes. Assuntos urgentes, salvo exceções, normalmente são devido a falta de planejamento e desorganização. Se em sua empresa ou em sua rotina diária ocorrem assuntos urgentes com muita freqüência, é um sinal de que existe falha no planejamento das atividades, e de que algo precisa ser feito para resolver o problema.

Ari Lima

arilima@arilima.com
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TV Digital cobrirá o País em dez anos, diz ministro

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou, em entrevista ao Jornal do Brasil, que em dez anos a TV Digital irá cobrir todo o território nacional. O avanço do País em tecnologia para a transmissão e recepção do sinal está dentro do cronograma previsto, segundo Hélio. Ele afirmou, ainda, que a adoção do modelo japonês foi a melhor escolha possível.

Quando a TV digital entrará no ar, de fato, com toda a interatividade esperada?

- Na verdade nós temos 18 meses, desde janeiro deste ano, para que as emissoras do Rio de Janeiro e Belo Horizonte tenham a obrigatoriedade de estar no ar com sinal digital. Em janeiro os canais receberam a consignação e têm seis meses para apresentar o projeto. Depois disso, têm mais seis meses para afinar os instrumentos. Considere que 18 meses depois de recebido, em janeiro, as emissoras devem estar em condições de realmente funcionar.

Quais os maiores obstáculos?
Esse cronograma ocorrerá em condições rigorosamente normais. Imagine o Rio, que é uma cidade entre morros, onde você leva uma grande vantagem na TV analógica, porque a transmissão analógica dá volta ao morro e chega do outro lado. A TV digital não vai fazer isso. As emissoras vão ter que colocar um retransmissor do outro lado. Por sorte, o sistema que nós adotamos, o japonês, permite que você retransmita no mesmo canal. Isso vai facilitar enormemente numa cidade como o Rio, onde poderemos ter retransmissão da TV digital em todas as regiões de sombra, que hoje já são imensas na própria TV analógica.

A TV digital deu certo como o esperado em outros países?
Os Estados Unidos estão convertendo agora, depois de 10 anos de trabalho, e chegam na reta final. Eu cheguei a perguntar o que aconteceria se houvesse uma grande manifestação popular quando acabassem com a transmissão analógica. Eles disseram: "Olha, nós não estamos ainda preparados para a TV digital, só 40% das residências americanas estão prontas, não dá para dilatar esse prazo?" A resposta do governo para eles foi a seguinte: "Não. O prazo é definitivo. Quem não tiver comprado o seu conversor, não tem televisão e ponto final".

Todas as emissoras já se adequaram nos Estados Unidos?
Todas já estão preparadas, adequadas. E nós, para dizer a verdade, estamos adiantados no nosso cronograma aqui.

Como está a situação das emissoras no Brasil? Estão investindo mesmo por conta própria?
Veja só o Rio, como exemplo. As emissoras receberam a consignação em janeiro, tinham 18 meses para colocar o sinal no ar, e já estão transmitindo digitalmente.

Sobre a questão dos conversores, o presidente Lula estudava subsidiar a indústria para baratear o aparelho. O governo vai fazer isso?
Não estuda, o subsídio já está em vigor no Pólo Industrial de Manaus, autorizado pelo governador Eduardo Braga. O governo do Amazonas assinou um decreto dando desconto de ICMS, em Manaus, para os fabricantes. Para nós podermos atender a necessidade brasileira, tivemos que adotar um sistema que comporte a TV de alta definição, a TV móvel, e a TV portátil - celulares inclusive. Só o sistema japonês faz isso. O sistema europeu nos obrigava a pagar a companhia telefônica para receber o sinal. O sistema americano nem tem a mobilidade.

E a questão da interatividade, ministro?
A interatividade com o telespectador está longe de ser alcançada. A TV digital tem um cronograma de implantação. Primeiro, tem que botar a imagem no ar, e o som. Depois que se fizer isso é que vamos cuidar da interatividade. Não tem como colocar as duas coisas ao mesmo tempo. Agora, quem tem que se ocupar da interatividade não é o governo. Quem tem que se preocupar são as emissoras e as entidades que querem usar esse recurso. Por exemplo, vamos imaginar que a TV Cultura de São Paulo queira fazer educação à distância. Está bem. Então desenvolva, ela, um software que vai dar condições ao aluno, do outro lado da tela, de interagir com o professor.

Como o fórum da TV digital tem debatido isso?
O fórum está conduzindo todos os procedimentos da TV Digital. Não é mais o governo. O fórum tem a participação do governo, das emissoras de TV, da indústria de telecomunicações, participação de todo mundo. Então, todas as decisões são colegiadas. Não é mais a decisão governamental.

Nos Estados Unidos, com toda o aparato tecnológico que possuem, a TV digital só atinge 40% dos lares, em 10 anos de implantação. O que garante ao governo que poderá dar tudo certo dentro do cronograma aqui?
Os Estados Unidos falam em TV digital há 30 anos. Só nos últimos dez anos foram desenvolver o projeto. Foi muito devagar. Nos últimos três anos, houve um boom extraordinário com as ferramentas que surgiram capazes de permitir a TV digital popular. Agora, nós estamos falando de outras ferramentas. O Ipod está aí para mostrar para todo mundo como é que se comprime o vídeo para botar um filme de duas, três horas, naquele aparelhinho. Estamos na era da convergência. E, de repente, o que vinha muito devagar, agora pegou velocidade. Se eles levaram 10 anos para chegar a 40% dos lares nos Estados Unidos, em quatro meses, agora, eles vão fazer 100%.

Mas eles estão obrigando a população a comprar o conversor, não é?
Eles estão obrigando da seguinte maneira: todos os novos televisores já vêm com o conversor.

No Brasil vai ser assim?
Sim, este é o momento da transição. O novo conversor já vêm com os aparelhos de TV.

Mas com o preço virá acoplado?
Sim, por enquanto. Nos Estados Unidos, o que eles fizeram para poder desligar e não abrir espaço para prorrogar o prazo? Tiveram de fazer uma concessão. Eles estão subsidiando o conversor para as pessoas que não pretendem comprar um novo televisor. Se não puder comprar um conversor por 10 dólares, então, fica sem televisão.

O senhor acha que é possível subsidiar o aparelho no Brasil, na compra, além dos benefícios fiscais na produção?

Acredito que dá, sim, para fazer um projeto lá na frente. Se identificarmos as pessoas que não têm condições de comprar nem mesmo o conversor popular, que ainda esse ano estará no mercado, faremos algo do tipo.

Quanto vai custar o conversor?
O último preço que trouxeram para nós, aqui, em reunião do governador do Estado do Amazonas, foi de R$ 200. É o conversor popular. Acredito que ainda vai cair mais, porque a base desse conversor é um chip, que é de modelação. Essa peça, em janeiro do ano passado, custava US$ 70. Este ano, caiu para US$ 12.

Nessa linha de raciocínio, a demanda vai crescer e pode baratear o conversor. Sendo assim, o senhor acha que o subsídio será necessário?
Não creio. Lá na frente nós poderemos adotar, sim, um esquema para atender a população pobre, que não tem condições.

E basta o conversor?
É importantíssimo destacar isso: precisa da antena. Não existe televisão sem antena. Assim como a analógica, a digital também precisa. O que fizeram até agora? Quase um crime. Anunciou-se a TV digital em São Paulo, vendeu-se o aparelho da TV digital, vendeu-se o conversor por um preço absurdo e esqueceram de dizer para o comprador que ele precisava da antena. O cidadão chega em casa, liga na antena comum dele, não dá, porque a antena dele é VHF. Ele precisa de uma antena UHF. Uma antena dessas custa R$ 12. Então o Fórum da TV Digital estabeleceu que as próprias emissoras de televisão, especialmente em Belo Horizonte, façam curso para antenistas. No Rio e em Belo Horizonte nós não iremos ter o problema que tivemos em São Paulo.

Qual é a meta de abrangência da TV Digital?
Em dez anos, nós temos de atender ao país inteiro. É a meta do cronograma para 2016. Acho é que as coisas estão andando muito mais rapidamente do que se imaginava. Só que na idéia, principalmente de alguns observadores, fica parecendo que nós estamos atrasados ou que não estamos cumprindo as metas. Pelo contrário, a TV Digital no Brasil está avançada. Ela está à frente do seu próprio cronograma. Agora, isso não é uma coisa que acontece da noite para o dia. A implantação da TV em cores no Brasil levou 15 anos, para se ter uma idéia.

Qual a sua avaliação nas conversas com os concessionários de canais?
Estão todos conscientes de que esse é um processo que não vai ter retrocesso, porque a TV analógica vai acabar. A digital abre espaço para mais canais e democratiza o meio de comunicação. Adotar o sistema digital não é uma opção. Ela é obrigatória. Há uma expectativa grande em cima do que se pode fazer com a TV digital, o que ela traz de benefício para a população, no que diz respeito ao uso da interatividade na hora que você quiser fazer medicina à distância, educação à distância, ou vendas diretas ao consumidor através do sistema de interatividade da televisão.

JB Online

Capes aumenta orçamento em R$ 500 milhões para atender Educação Básica

por Gustavo Heidrich

Há quatro meses à frente da nova Diretoria de Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação pública ligada ao Ministério da Educação, o professor Dilvo Ristoff conversou com NOVA ESCOLA ON-LINE sobre a recente ampliação do escopo da instituição. O objetivo, segundo Ristoff, é aprimorar a qualidade da Educação em todos níveis, tratando-a como um único sistema.

NOVA ESCOLA ON-LINE > O que muda com a entrada da Educação Básica na gama de atividades da Capes, que historicamente concentrou suas atividades no Ensino Superior?

Dilvo Ristoff > É de fato uma mudança na missão. A Capes sempre se ocupou com a formação do quadro de mestres e doutores do país. Agora queremos também formar professores para a Educação Básica. Isso faz parte de um novo olhar sobre a Educação, um olhar sistêmico, em que as modalidades de ensino são interdependentes, formando um único fluxo, da Educação Infantil ao pós-doutorado.

NEO > E o que muda na estrutura da Capes para cumprir essa nova missão?

DR > Além de se criar a Diretoria de Educação Básica Presencial, da qual sou diretor, foi estabelecido um Conselho Técnico-Científico (CTC) da Educação Básica, composto por representantes do Ministério da Educação, da Capes e de ONGs, além de diversos pesquisadores e acadêmicos de instituições públicas e particulares. Entre as atribuições desse conselho, cujo mandato tem vigência de dois anos, está atuar em conjunto com o Instituto de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira (Inep) na avaliação dos cursos de Pedagogia, Licenciaturas e Normal Superior. O CTC também será responsável por definir as regras para concessão de bolsas para a Educação Básica e discutirá propostas e diretrizes para a formação inicial continuada dos professores em conformidade com o Plano Nacional de Educação (PNE), tendo em vista, a longo prazo, a construção de um Sistema Nacional de Formação de Professores.

NEO > E qual o investimento previsto?

DR > Com a incorporação da Educação Básica a Capes aumentou seu orçamento de 700 milhões de reais anuais para 1,2 bilhão anuais.

NEO > Para poder agir, de que forma a Capes vai diagnosticar a situação da Educação Básica no país?

DR > A primeira iniciativa, já em curso, é um grande levantamento sobre a formação inicial e continuada dos professores. Para isso, estamos mapeando em cada estado a demanda de docentes por segmento e disciplina da Educação Básica. Vamos disponibilizar cerca de 300 mapas com dados como número de ingressantes e concluintes em cursos de formação de professores e a demanda em cada rede. Isso deve servir para que cada estado possa fazer sua política de formação de maneira mais focada e eficiente.

NEO > Quais são os programas de fomento previstos para a Educação Básica?

DR > Lançamos em janeiro o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). São 39 milhões de reais para 20 mil bolsas em 2008. As requisições devem ser feitas por instituições federais de Ensino Superior ou Centros Federais de Educação Tecnológica que tenham cursos de formação de professores e firmem convênio com as redes estaduais e municipais de Educação Básica. As bolsas mensais de valor mais alto, 1200 reais, vão para um professor-coordenador do projeto que deve ser docente regular de Ensino Superior em alguma área destinada a formação de professores. Ele fica responsável por um grupo de até 30 estudantes, cada um com bolsa de 350 reais, que contam com o auxílio de um professor-supervisor, beneficiado com bolsa de 600 reais. Este professor-supervisor deve estar ligado às escolas da rede pública de ensino e orientará os estudantes em práticas de sala de aula. Nossa idéia é trazer a realidade da escola para dentro da universidade. Não queremos mais que nossos licenciados descubram o que é uma sala de aula quando saem da academia.

NEO > Há algum projeto dirigido ao aperfeiçoamento da qualidade dos cursos?

DR > Estamos em fase final de elaboração do Pró-docência para a Educação Básica. Vamos oferecer até 160 mil reais anuais por licenciatura, para que as universidades públicas possam investir nos seus cursos. Queremos que elas usem essa verba para adequar seus currículos às necessidades hoje presentes nas escolas públicas da Educação Básica. É mais uma via de aproximação entre rede pública e academia. Serão 16 milhões de reais em 2008 para esse programa, que deve ser lançado nas próximas semanas.

NEO > A produção de conhecimento científico na área de Educação também será beneficiada?

DR > Sim, com esse fim, já temos o Observatório da Educação, que agora inclui a Educação Básica no seu escopo. Nele, a proposta é incentivar teses de mestrado e doutorado na área de pesquisa em Educação. Queremos pessoas que reflitam e produzam conhecimento com base na enorme quantidade de dados que o MEC tem na sua base de dados hoje, resultado dos censos, questionários, perfis e avaliações. Queremos criar redes de pesquisa em Educação que usem essas informações na elaboração de políticas públicas que tenham aplicabilidade real. Serão destinados 5 milhões de reais para o Observatório em 2008.

NEO > Qual sua análise sobre o déficit de professores no Brasil?

DR > Há uma carência enorme em áreas prioritárias como Física, Química e Matemática. Nosso quadro de professores, tanto em quantidade como em qualidade, é o mesmo de 15 anos atrás. Hoje, precisaríamos de 84 anos para suprir nosso déficit apenas em Física. Precisamos de 50 mil docentes nesta área e só conseguimos formar cerca de 1800 por ano, com uma evasão que beira 2/3 dos alunos. Para resolver isso, o governo federal tem duas frentes atualmente, o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) que visa a ampliar as vagas na rede pública superior de ensino e o uso dos Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs) para capacitação de docentes em nível superior. Até 2010, a idéia é termos 12 mil vagas por semestre em cursos regulares presenciais de Química, Física, Matemática e Biologia nos IFETs. A Universidade Aberta, que oferece cursos a distância, também faz parte da política para reverter esse quadro.


fonte: http://revistaescola.abril.com.br

Paradigmas e a Gestão de Carreira

Superar o “efeito paradigma” pode ser um fator fundamental para determinar o sucesso ou fracasso profissional de uma pessoa. Joel Arthur Barker, estudioso do efeito paradigma, e futurista reconhecido mundialmente, apresenta-nos diversos exemplos históricos, mostrando a importância de quebrar paradigmas como forma de alcançar sucesso em diversas áreas do conhecimento humano, inclusive na gestão de carreira.

O que são paradigmas

A palavra paradigma significa padrão, mas assumiu uma conotação diferente após estudos realizados por diversos cientistas sociais, cujas idéias foram sintetizadas por Joel Barker. Estes estudos mostram que nós desenvolvemos as nossas próprias perspectivas e regras não escritas na forma como fazemos as coisas. Estas regras são chamadas de paradigmas. Sem perceber, consideramo-las como verdades absolutas e como pressupostos básicos sobre a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com as pessoas.

O efeito paradigma

Os paradigmas funcionam como hábitos e nos ajudam a resolver problemas do dia a dia, mas também funcionam como filtros, nos impedindo de ver novas oportunidades. Passamos a acreditar que a maneira habitual de realizar alguma tarefa, por exemplo, é a única maneira possível. Neste caso, os paradigmas tornam-se barreiras a nossa capacidade de aceitar e compreender as novas idéias ou novos produtos.

Chamamos de efeito paradigma, quando coletivamente se aceita determinados conceitos como sendo verdades absolutas, através de regras não escritas.

Exemplos de efeitos paradigmas

Ao longo da história muitos conceitos foram tomados como verdades absolutas, e inúmeras vezes impediram o progresso da sociedade, vejamos alguns exemplos:

· Galileu Galilei (1564-1642) apresentou a idéia de que a terra girava em torno do sol e não o contrário como se acreditava naquela época. Teve de se retratar sob pena de ser executado. Anos depois seus conceitos foram aceitos e permitiu um grande avanço nas ciências.
· Até o final da década de 60 os relógios funcionavam por um sistema de molas, e todos tinham de “dar corda” nos relógios periodicamente. A Suíça detinha 70% do mercado de relógios mundiais, e recebeu uma oferta para mudar o sistema de molas para o sistema de quartzo, nova invenção da época. Rejeitou a invenção, e com isto, pouco anos depois perdeu o mercado mundial para os japoneses.
· Um professor americano, Chester Carlson, apresentou à IBM e General Electric, nos anos 40, sua nova invenção. Uma “geringonça” que tirava cópias de documentos. Estas empresas rejeitaram sua idéia, que foi aceita pela Xerox. Resultado, criou-se um mercado bilionário de copiadoras e a IBM e GE perderam uma fantástica oportunidade.

São inúmeros os exemplos históricos sobre como o efeito paradigma impediu pessoas e organizações de aproveitarem oportunidades. Se pararmos para pensar e refletir, veremos que em nossa vida pessoal e profissional também este efeito paradigma pode ter uma influência determinante.

A gestão de carreira continua sendo um paradigma para muitos profissionais. Acredita-se que planejamento e marketing são ações próprias de empresas e organizações. Muitos profissionais liberais, médicos, engenheiros, advogados, psicólogos, outros profissionais e até estudantes universitários vêem com descrédito a possibilidade de implementar um plano de marketing em suas carreiras.

Paradigmas a serem quebrados por profissionais e estudantes universitários:

· planejamento deve ser utilizado apenas nas organizações;
· criar uma “marca” é só para produtos e empresas;
· marketing é muito caro para ser implantado em nossa vida pessoal;
· elaborar um plano com objetivos e metas é perda de tempo para um profissional;
· um profissional liberal não precisa aprender a vender;
· não nasci para vender, o vendedor já nasce sabendo;
· sucesso é questão de sorte e de competência técnica.

Fazer planejamento, desenvolver um plano de gestão e marketing, administrar de forma profissional sua vida traçando objetivos e metas de forma organizada e documentada, parece ser uma total perda de tempo para estas pessoas. No entanto, quebrar estes paradigmas e implementar um plano de gestão profissional em sua carreira poderá criar as condições ideais para o sucesso pessoal e profissional.

Portanto, sugerimos que todo profissional ou futuro profissional repense a maneira como está orientando sua carreira, e incorpore nela todos os elementos e ações que são utilizados pelas empresas de sucesso, fazendo as adaptações necessárias. Desta forma acreditamos que seu sucesso não vai ocorrer por acaso, mas em função de um planejamento profissional.

Ari Lima

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Estratégias Motivacionais

”Prefiro divertir as pessoas, na esperança de que elas aprendam, ao invés de ensinar as pessoas, na esperança de que elas se divirtam”
Walt Disney

Todas as pessoas têm “programas mentais” ou estratégias para os mais diversos comportamentos. Temos estratégias que nos motivam a realizar tarefas como estudar, trabalhar, divertir e até dormir. A questão é saber distinguir estas estratégias e utilizá-las de maneira útil, para nos ajudar a realizar ações que são importantes em nossa vida pessoal e profissional.

No livro “Introdução à Programação Neurolingüística”, Joseph O”Connor e John Seymour (Summus Editorial, 1990), citam excelentes exemplos de diversas estratégias para realizar tarefas como memorizar palavras ou números, aprender música e até criar histórias. Segundo os autores, as estratégias funcionam como “receitas de bolo”, que devemos aprender para reproduzir comportamentos que sejam úteis.

Eles mostram, por exemplo, que Walt Disney tinha uma boa imaginação, e costumava imaginar suas histórias, primeiramente percorrendo todo o enredo sob o ponto de vista de cada personagem, vivenciando os sentimentos destes, como alegria, medo, espanto, etc. Em seguida, pedia aos desenhistas que criassem os personagens sob o ponto de vista destes sentimentos, e a partir daí escrevia toda a história. Era uma estratégia tão fantástica que foi capaz de influenciar tantas gerações de pessoa até os dias atuais.

Como a capacidade de se motivar é uma das qualidades mais importantes na vida de uma pessoa, tanto do ponto de vista pessoal, quanto nos estudos, ou na gestão de sua carreira, é necessário aprender estratégias que podem nos motivar a realizar as mais diversas tarefas, mesmas que estas sejam difíceis, cansativas ou “chatas” de realizar.

Mas como descobrir os programas motivacionais já instalados em nosso comportamento? E de que forma poderemos utilizá-los de maneira útil em nossa vida pessoal e em nossa carreira profissional? São duas questões fundamentais que procuraremos responder em seguida.

Receita para desenvolver estratégias motivacionais

Uma maneira útil de entender as estratégias motivacionais é imaginá-las como uma receita de bolo, e você como sendo um mestre-cuca. Se você utilizar a receita de um bolo adequadamente, provavelmente conseguirá fazer um bolo tão bom quanto quem criou a receita. Para executar uma receita ou desenvolver uma estratégia com sucesso é preciso saber três coisas básicas:

· os ingredientes (representações mentais de coisas que nos motivam)
· a quantidade destas representações mentais necessárias
· a seqüência das etapas


Representações mentais (ingredientes)

Existem três conjuntos principais de representações mentais, e cada pessoa consegue se motivar mais por um determinado conjunto de representações.

1- Representações visuais – existem pessoas que são motivadas principalmente quando vêem uma situação ou imaginam visualmente esta situação. Por exemplo, para motivar alguém a comprar um determinado tipo de carro é preciso que o vendedor descreva sua aparência, mostre fotografias, filmes, opções de cores, etc.. Estas pessoas reagem fortemente a apelos visuais.
2- Representações auditivas – algumas pessoas se motivam melhor através de estímulos auditivos. Provavelmente gostam de realizar tarefas escutando música, e necessitam de muita explicação auditiva para se convencerem a realizar alguma tarefa.
3- Representações cinestésicas – outras pessoas têm um sentido tátil, o olfato e o paladar mais apurado. No caso da venda de um automóvel, para motivá-las o vendedor precisaria descrever as qualidades do carro como conforto, maciez, sensação tátil da direção e dos bancos, etc.


Descobrindo nossas estratégias motivacionais

O próximo passo é a pessoa descobrir seu estilo motivacional, ou seja, relacionar as tarefas que realiza de forma motivada na sua vida pessoal e profissional, e descobrir quais os aspectos destas tarefas que fazem com que sua realização seja tão atrativa.

Por exemplo, um vendedor gosta de atender clientes pessoalmente, mas na hora de preencher os relatórios encontra grande dificuldade. Talvez esta pessoa goste muito de se comunicar verbalmente, porém escrever torna-se algo extremamente penoso. Uma boa estratégia seria reproduzir o mesmo comportamento que tem quando está conversando com os clientes na hora de escrever os relatórios. Porque não escrevê-los e ao mesmo tempo manter um diálogo consigo? Pode parecer um comportamento estranho, mas se isto o motiva, vá em frente.

Pessoas visuais adoram visualizar acontecimentos, gostam de ambientes coloridos, preferem “ver para crer”. Uma boa estratégia para estas pessoas seria que pudessem incorporar em suas tarefas e rotinas elementos visuais para ajudá-las a se motivar. Se você é visual, descubra seus “motivadores”, eles serão a base para você realizar as tarefas mais difíceis.

Pessoas cinestésicas precisam do contato físico, de tocar e sentir as coisas, e a presença física das pessoas. Talvez uma conversa ao telefone possa ser estimulante para uma pessoa “auditiva”, mas não é suficiente para a pessoa cinestésica. Esta precisa tocar e vestir uma roupa, caso vá comprá-la. São pessoas que gostam de ambientes confortáveis para se sentirem bem e motivadas. Portanto, se seu estilo é cinestésico, busque reproduzir ambientes em que se sinta bem quando for realizar tarefas difíceis ou desagradáveis.


Utilizando as estratégias motivacionais

A motivação é uma energia poderosa para realização de nossos objetivos e por isto é uma qualidade essencial que deve ser aprendida e praticada. Por esta razão, sugerimos a seguinte seqüência para desenvolver estratégias motivacionais, tanto em nossas atividades pessoais como em nossa carreira profissional.

· Descubra que tipo de pessoa você é em relação aos sistemas representacionais: visual, auditiva ou cinestésica.
· Procure incorporar sempre nas atividades que realizar os “motivadores” visuais, auditivos ou cinestésicos que melhor combinem com você.
· Relacione diversos comportamentos ou situações que o estimulem em sua vida pessoal e profissional. Como, por exemplo, passeios, hobbes, lazer, alimentos, jogos e outras atividades prazerosas.
· Escreva estas atividades motivadoras e tente relembrá-las, buscando os aspectos ou a seqüência de cada uma delas que as tornam tão agradáveis. Anote cada um destes aspectos.
· Busque fazer a adaptação incluindo atividades motivadoras às tarefas que precise executar, mas que tem dificuldade. Por exemplo, se você precisa escrever um relatório, que é uma tarefa que não gosta de jeito nenhum, mas, se percebe que ouvindo música a tarefa se torna agradável, pode ser uma boa idéia juntar estas duas coisas, escrever relatório ouvindo música.
· Desenvolva uma espécie de “receita de bolo” para cada tarefa difícil ou “chata”, que precise realizar, incluindo nela os elementos motivadores de situações agradáveis.
· Pense nisso: já que uma tarefa tem de ser realizada, porque não executá-la de bom grado, e transformá-la em uma coisa agradável?

Acreditamos que este conjunto de procedimentos certamente poderá causar um impacto positivo em sua vida. Se conseguir realmente desenvolver estratégias motivacionais no contexto pessoal e profissional transformará as tarefas importantes que precise realizar em situações agradáveis.

Ari Lima


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Cursos da Escola dos Servidores melhoram prestação jurisdicional

Várzea Grande, 28/04/2008 - 12:00.

Da Redação

Com apenas três semanas de instalação, a Escola dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso já disponibilizou nove cursos de pós-graduação, num total de 240 vagas. São capacitações voltadas aos servidores efetivos que visam melhorar a prestação jurisdicional e beneficiar, assim, a própria sociedade.

"Iniciamos a Escola dos Servidores com chave de ouro. Os projetos desenvolvidos em todas as pós-graduações são relacionados às atividades do Poder Judiciário. Isso sem falar no ganho de conhecimento, tanto na área fim quanto na área de gestão pública", afirma a coordenadora da escola, Jane Selma Barbosa.

Os cursos em andamento são de Direito e Gestão Pública; Direito Constitucional; Direito Penal e Processual Penal; Direito Processual Civil; Administração Judiciária; Direito Tributário; Gestão Governamental; Direitos Difusos e Coletivos; e Direito Notarial e Registral.

Para o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Paulo Inácio Dias Lessa, a capacitação permanente é uma forma de valorização do servidor, que deve ser preparado de acordo com os novos perfis profissionais exigidos no setor público, melhorando assim, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.

"Com o servidor melhor capacitado, conseguimos atingir duas das principais metas da instituição, que são elevar a qualidade da prestação jurisdicional e elevar o nível de satisfação da sociedade em relação à prestação jurisdicional. Para modernizar a instituição, é preciso investir maciçamente em capacitação", salientou. A meta da Escola dos Servidores para 2008 é propiciar 10 mil participações em cursos de diversas áreas, número que representa um acréscimo de, aproximadamente, 43% em relação a 2007.

A seleção dos servidores que participam atualmente dos cursos de pós-graduação obedeceu rigorosamente aos critérios dispostos no Provimento nº. 37/2007 do Conselho da Magistratura, que dispõe sobre a política de capacitação dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso.

QUALIFICAÇÃO NAS COMARCAS - Segundo a coordenadora da escola, Jane Selma Barbosa, a prioridade para os próximos cursos será ofertar uma pós-graduação aos servidores das comarcas do interior do Estado utilizando a tecnologia do Ensino à Distância (EAD), com previsão de 100 vagas. Os procedimentos para que isso ocorra em breve já estão sendo providenciados. Inicialmente, serão disponibilizados dois cursos: Direito Processual Civil e Direito Penal e Processual Penal. A previsão é que as aulas tenham início em junho.

"Cada comarca vai receber um kit com fone de ouvido e webcam. O curso vai ser via internet, com aulas presenciais no início e no final. A vantagem é que o aluno vai escolher o horário mais apropriado para assistir às aulas, podendo acessar o sistema de casa, por exemplo", assinalou a coordenadora. Segundo ela, os alunos terão toda assistência necessária do tutor do curso e do professor.

SDCR - Além de ser prioridade da atual gestão, o incentivo à qualificação profissional ganhou impulso com o início da implantação do Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) no âmbito do Poder Judiciário Estadual, já que o sistema condiciona a evolução na carreira e a progressão funcional às ações de capacitação. A escola tem a missão de viabilizar o crescimento humano e técnico dos servidores, mediante a promoção de cursos de pós-graduação, graduação, congressos, encontros, entre outros, presenciais e à distância, estimulando a formulação de novos projetos e elevando os indicadores de qualidade e produtividade.

fonte: www.odocumento.com.br

Unisa abre inscrições para processo seletivo

Por: Depto. Imprensa - Prefeitura Municipal de Praia Grande

A Universidade de Santo Amaro (Unisa), pólo Praia Grande, recebe inscrições em processo seletivo para 15 cursos superiores na modalidade ensino a distância até 22 de junho. Servidores públicos municipais têm desconto de 10% nas mensalidades.

As inscrições ocorrem no pólo educacional, Avenida Brasil, 600, Edifício Comercial Beatrix Boulevard, no Bairro Guilhermina, ou pela internet, no site www.unisa.br/unisadigital. Candidatos que participaram do Enem são isentos da taxa de R$ 20,00. Outras informações pelos telefones 3476-1490 e 3473-7199.

Este ano, a Unisa conta com os seguintes cursos: Serviço Social, Logística, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Marketing, Segurança do Trabalho, Letras, Pedagogia, História, Geografia, Matemática, Publicidade e Propaganda, Administração, Sistemas de Informação e Ciências Contábeis.

Os cursos são oferecidos em período matutino e vespertino, com duração de 2, 3 e 4 anos. O valor das parcelas para licenciatura, formação de tecnólogo e bacharelado está fixado em R$ 197,00.

Unisa – A Unisa oferece ensino a distância reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), em 13 estados. O curso é ministrado por mestres e doutores, diretamente de São Paulo, através de vídeo-aulas. Além de uma aula presencial semanal, o aluno conta com suporte on line e plantão de dúvidas com professores, acesso à biblioteca virtual e aos materiais didáticos disponíveis no portal. A unidade é equipada com laboratório de informática para que os alunos possam ter acesso às facilidades do curso.

Marketing na Saúde: Atendendo Necessidades

Desenvolver um plano de marketing para o setor de saúde é, antes de tudo, buscar maneiras de atender necessidades, desejos e expectativas de pacientes. Mas paciente é um tipo muito especial de cliente, visto que se encontra num estado emocional particularmente crítico, o que torna todo o processo de marketing mais complexo, sendo um desafio atender de maneira adequada as demandas destes pacientes.

O primeiro passo para desenvolver um plano de marketing no setor de saúde, que atenda as necessidades e expectativas dos clientes-pacientes, é entender a “hierarquia de necessidades de Maslow” aplicada ao setor de saúde. Maslow foi um psicólogo americano que desenvolveu o conceito de hierarquia de necessidades. Este nos mostra de maneira clara como se dá a motivação de uma pessoa na busca pelo atendimento de suas necessidades, em função da prioridade em sua hierarquia.

Hierarquia de necessidades segundo Maslow

A- primeiro, buscamos atender nossas necessidades fisiológicas ou básicas como alimentação, sono, repouso;
B- em seguida vêm as necessidades de segurança como a busca de proteção contra ameaças, privações e outras;
C- a seguir surgem as necessidades sociais como afeto, relacionamento, amor, etc.;
D- no nível seguinte temos necessidades como auto-estima, auto-confiança, necessidade de aceitação pelos outros, status, prestígio, etc;
E- finalmente, as necessidades mais elevadas que são as de auto-realização de nosso potencial e de desenvolver-se continuamente.


Estratégias de atendimento

Uma boa estratégia de marketing tem de observar estas hierarquias de prioridades das pessoas, de forma a oferecer a cada grupo cliente-paciente, um conjunto de benefícios compatíveis com sua hierarquia de necessidades.

Precisamos levar em conta que a motivação de um cliente está vinculada a busca pelo atendimento do grupo de necessidades ainda não satisfeitas. Por exemplo, se um cliente ainda não foi plenamente atendido em suas necessidades básicas ou fisiológicas, ou seja, encontra-se com sono, com frio, com fome ou sede, as necessidades de níveis superiores como relacionamento interpessoal e status não despertarão nenhuma motivação neste cliente.

Mas se, ao contrário, este cliente já teve suas necessidades básicas, bem como suas necessidades de segurança e moradia atendidas, provavelmente, ele estará buscando atender novas demandas em níveis mais elevados na hierarquia, como status por exemplo.

Uma clínica médica ou consultório de profissional da área de saúde pode utilizar esta hierarquia de necessidades como forma de criar um tipo de atendimento específico para o padrão de clientes que busca atender.

Clientes com poder aquisitivo menor são mais sensíveis ao atendimento de necessidades de nível hierárquico menor, como as necessidades básicas ou de segurança e moradia.

Por outro lado, clientes de poder aquisitivo maior, provavelmente, estão buscando atender demandas relacionadas ao atendimento de suas necessidades de hierarquia mais elevadas, como status e auto-realização pessoal e profissional.

É preciso levar em conta que as pessoas, enquanto clientes, buscam algo mais do que a aquisição dos produtos ou serviços. Fatores como forma de atendimento, atenção e carinho são demandas íntimas de todo ser humano, que influenciam em sua tomada de decisão na hora de comprar um serviço ou produto.

Por isto, é necessário que todo plano de marketing possa priorizar o atendimento e o relacionamento com clientes, como uma importante estratégia de marketing para conquistar e manter clientes.

Consultórios, clínicas e profissionais da área de saúde precisam repensar seus métodos de atendimento, aprofundar o conhecimento que têm de seu público alvo, e desenvolver ações mais bem direcionadas ao atendimento das demandas destes clientes, segundo sua hierarquia de necessidades e valores. Também levar em conta que cada cliente tem demanda por atenção, amor e carinho, que influenciam em sua decisão de compra.

De todas as ações necessárias em um plano de marketing para o setor de saúde, a principal é entender o cliente-paciente em termos de suas necessidades, expectativas e demandas. Isto desempenhará um papel fundamental no momento da contratação de um consultório ou serviço de um profissional da área de saúde.

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FALANDO SÉRIO

Por Wellington Cardoso
wellingtoncardoso@terra.com.br

Sob suspeita. Mais uma vez o nome de Uberaba aparece nas páginas policiais de publicações de circulação nacional. A “bola da vez” é a médica anestesista Neide Mota Machado, de 54 anos. Formada pela UFTM (ainda faculdade), ela figura em processo criminal como dona de clínica fechada em Mato Grosso e citada como responsável pela efetivação de inúmeros abortos.

Turma de notáveis. Neide é da turma de 1977 da Faculdade de Medicina, colega de importantes profissionais que permaneceram em Uberaba e hoje são respeitadíssimos. Depois de formada, fez residência em anestesiologia, no Rio. Sua infância e juventude não teriam sido nada fáceis, segundo a própria Neide relatou em entrevista, em que acusou o pai de ter sido relapso com a família, “nos deixando passar fome”.

Em liberdade. A clínica de Neide – e na qual era a única médica – foi estourada em meados do ano passado. Pelo estabelecimento passaram 9,8 mil pacientes e mais de 2,8 mil deles correm o risco de também ser processados. Em sua denúncia contra a médica, o Ministério Público diz que a prática de abortos ilegais pode ter rendido a ela cerca de R$ 8 milhões. Beneficiada por “habeas corpus”, Neide responde ao processo em liberdade.

Triturador. Entre os equipamentos apreendidos na clínica de Neide, em Campo Grande, está um que é identificado como “triturador de fetos”. A médica nega as denúncias e se diz vítima de perseguição política.

Opção. Chefe-de-gabinete de Anderson não esconde suas preocupações com o futuro do partido que preside, o PR, em compasso de espera quanto ao candidato a prefeito.
“Temos compromissos assumidos com os nossos candidatos a vereador e esperamos que a decisão definitiva de Anderson saia até 10 de junho” – afirma Toninho, admitindo que possa deixar a Chefia de Gabinete para priorizar a campanha do partido, se necessário for.

Depoimento. Será na segunda ou terça-feira da semana que vem o interrogatório de Levi Lacerda pelo delegado Edson Morais, presidente do inquérito que apura denúncia de pedofilia contra o servidor estadual.
Depois disso, o policial concluirá a investigação.

Indelicadeza. Senador Magno Malta, da CPI da Pedofilia, anunciou que virá a Uberaba, semana que vem, para ouvir Levi, mas até ontem à tarde não havia estabelecido nenhum contato com o delegado que investiga o caso local.

Pisar em ovos. Em ano eleitoral, cautela redobrada sobre o que pode ser dito publicamente.
Ontem, o comandante Antônio de Sousa Filho recomendou aos oficiais e alunos do Curso de Formação de Soldados do 4º Batalhão para evitarem comentários públicos de caráter político. A atuação da PM exige isenção.

Cara da PM. Experiente também nas questões que envolvem a imagem da corporação, Antônio frisou a seus comandados que o policial militar está diretamente identificado com a instituição e, de certa forma, o cidadão vê nele a própria Polícia Militar.
Para o bem e para o mal.

Variedades. A Academia AGS (praça do Uberabão) tem cerca de 10 opções de práticas desportivas para quem quer melhorar suas condições físicas ou manter a forma.
E em variados horários.

Indiciamento. Delegado Edson Morais concluiu ontem o inquérito policial que apurou denúncias de que Leandro Conti Ribeiro vinha clinicando e receita medicamentos. Em seu consultório foram apreendidas mais de duas mil fichas de pacientes.
Conti foi indiciado por exercício irregular da profissão, pois não é médico.

Sobrou. Investigações respingaram também na médica Cristiane, esposa de Leandro.
Ela responderá – segundo o delegado – por procedimentos relativos a pacientes que não eram seus, como falso atestado e solicitação de exames complementares indicados pelo marido.

Cúpula... da Caixa Econômica Federal no Triângulo e Alto Paranaíba está reunida em Uberaba (Casa da Folclore). São o superintendente Marcelo Bonfim, diretores e quarenta gerentes gerais traçando estratégias para a instituição.
Opção por Uberaba prestigia os gerentes regionais filhos da terra, Ubiratan Oliveira e Luiz Carlos Alves.

Brigadu. Operadora de telefonia doou oito computadores para o município, mas nenhum deles passou em teste feito pela Codiub.
Todos ultrapassados.

O sub. Médico plantonista contratado Moisés Amâncio de Souza é o novo subsecretário de Saúde. Cargo estava vago desde que Tetê assumiu a cadeira deixada por João Franco.
A escolha do nome foi da própria secretária.

Qualificação. Através do Conselho Municipal de Segurança, o Ministério da Justiça está oferecendo curso de defesa social à distância – ministrado por universidade – para os integrantes do próprio Comseg, dos Conselhos Antidrogas e de Saúde e ainda aos conselheiros tutelares de Uberaba.
O Comseg (3318-2086) detém informações sobre as inscrições.


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Quem é o Cliente Ideal do Advogado?

Talvez a maioria dos advogados não saiba, mas eles têm três problemas fundamentais em sua carreira: um probleminha, um problema e um problemão. O “probleminha” consiste em vencer as causas para as quais foi contratado. O “problema” está em saber quais causas estão mais bem preparados para atender. E o “problemão”, o maior de todos, e que deveria ser sua maior preocupação para se estabelecer como profissional, é como conseguir continuamente estas causas.

Dizendo de outra forma, o advogado precisa atender as expectativas de seus clientes vencendo as causas, este é seu “probleminha”. Um “problema” maior que este, é saber quem é seu cliente ideal, aquele cliente que está mais bem preparado para defender, e também que pode lhe trazer melhores retornos financeiros e profissionais. Finalmente seu “problemão”, como desenvolver uma estratégia de marketing jurídico que possa lhe trazer continuamente novos clientes ideais para poder atender.

Existem algumas razões principais para resolver o “problema” citado. Como descobrir quem é seu cliente ideal?

· Seu cliente ideal é aquele que tem uma demanda a qual seu escritório está melhor qualificado para atender.
· É aquele que a estrutura de seu escritório é mais adequada para prestar-lhe serviço.
· É o cliente que possui condições financeiras compatíveis com as necessidades de seu escritório.
· E finalmente, é o cliente cujo atendimento gera uma relação custo-benefício favorável para as duas partes.

Uma vez que o advogado consiga resolver seu “problema”, que é identificar o cliente ideal, seu “probleminha”, vencer as causas para as quais será contratado, fica bem mais fácil. Neste caso, não só estará mais bem preparado para este tipo de causa, como também receberá o apoio e suporte financeiro compatíveis para o desenvolvimento de suas ações, criando as condições ideais de sucesso para estas demandas.

Agora vamos tratar do “problemão”. Como trazer continuamente clientes ideais para estabelecer seu escritório como um negócio viável pessoal e profissionalmente? Para resolver esta questão será preciso que o advogado incorpore, nas atividades habituais de seu escritório, uma série de ações de marketing, compatíveis com o código de ética do setor, que possibilitem promover sua marca e seus serviços junto aos clientes ideais. Vamos citar algumas destas ações:

· desenvolver parcerias com outros advogados e outros profissionais de áreas correlatas;
· criar uma rede de contatos profissionais ou networking;
· adquirir um software de gestão, compatível com o tamanho de seu escritório, para ajudá-lo a diminuir a carga de trabalho e otimizar as tarefas;
· escrever e publicar artigos direcionados ao público alvo, utilizando a linguagem deste;
· criar um site para divulgar o escritório e prestar outros serviços aos clientes;
· participar de entidades e associações que congreguem os clientes ideais;
· ministrar palestras e participar de debates e conferências nestas associações;
· manter um relacionamento com a imprensa;
· publicar um jornal informativo periodicamente;
· desenvolver um sistema de relacionamento com seus clientes que os estimulem a continuar utilizando seus serviços e indicar novos clientes.

Acabamos de apresentar os três problemas fundamentais para todo advogado. A solução destes problemas evitaria encontrar profissionais do setor jurídico com uma grande carteira de clientes, mas que, por serem estes inadequados à estrutura e especialização de seu escritório, trazem aborrecimentos e transtornos para ambas as partes, e pouco retorno financeiro para o profissional.

Alguns escritórios têm um conjunto de clientes bastante heterogêneo, em que se misturam ótimos clientes - clientes ideais - com outros clientes inadequados a sua estrutura e especialização. Como resultado, o escritório acaba atendendo mal aos dois grupos, pois os clientes inadequados lhes tomam grande parte de seu tempo, que poderiam estar dedicando a atender melhor seu cliente ideal, e, em contrapartida, lhes dão pouco ou nenhum retorno financeiro.

Em função disto, é que sugerimos que todo advogado ou sociedade de advogados procure responder de maneira inteligente e satisfatória às três questões fundamentais abordadas: como resolver seu “probleminha, seu ”problema” e seu “problemão”.


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Como Satisfazer Necessidades de Clientes

Empresários, profissionais liberais, vendedores e todos aqueles que fornecem produtos ou serviços a clientes precisam compreender as motivações que levam os indivíduos a escolherem um determinado fornecedor para suas aquisições. Satisfazer necessidades é uma tarefa que está acima e além da simples comercialização de produtos e da lei de oferta e procura.

Para entender melhor esta relação entre aquisição de produtos e satisfação de necessidades é preciso retroceder no tempo e buscar razões na teoria de Maslow, sobre a hierarquia das necessidades.

Abraham Maslow (1908 -1970) foi um psicólogo americano, conhecido pela teoria da “hierarquia das necessidades de Maslow”, onde nos apresenta a seguinte ordem de prioridades em temos de nossas necessidades:

· em primeiro lugar temos as necessidades fisiológicas como alimentação, sono, repouso, etc;
· em seguida vêm as necessidades de segurança como a busca de proteção contra ameaças, privações e outras;
· a seguir surgem as necessidades sociais como afeto, relacionamento, amor, etc.;
· no nível seguinte temos necessidades como auto-estima, auto-confiança, necessidade de aceitação pelos outros, status, prestígio, etc;
· finalmente, as necessidades mais elevadas que são as de auto-realização de nosso potencial e de desenvolver-se continuamente.

Maslow explica o comportamento motivacional de um indivíduo em termos da satisfação destas necessidades. Com isto é possível perceber a força do estímulo de compra de um cliente, baseado no nível de satisfação que já foi atendido, e traçar um plano de marketing com argumentos de vendas que atendam ao ciclo motivacional dos clientes.

Conforme a mesma teoria, as necessidades dos clientes obedecem a uma hierarquia para aquisição de produtos ou serviços. Isto significa que no momento em que o cliente atende uma necessidade básica, surge outra, em seu lugar, num nível hierárquico superior, exigindo sempre que busquem meios para satisfazê-la. Uma pessoa dificilmente procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.

Além da teoria de Maslow, sobre a “hierarquia das necessidades”, temos a acrescentar também a abordagem que Sigmund Freud (1856 —1939) e seu seguidor Jacques Lacan (1901-1980) apresentaram sobre o assunto. Eles mostraram em seus ensaios que além da satisfação das necessidades existe a demanda, que antes de tudo é a expressão do desejo. Isto explica porque muitos clientes vinculam o ato de comprar a um estado de prazer.

Baseado nestas abordagens ficam claros dois aspectos que as empresas e os profissionais devem seguir para atenderem, de forma satisfatória, as demandas de seus clientes.

Em primeiro lugar, é preciso alinhar o plano de marketing à satisfação das demandas dos clientes alvos, tendo em vista sua hierarquia de necessidades não satisfeitas. Ou seja, buscar atendê-las, e sempre na ordem hierárquica conforme Maslow aponta. Se o cliente já supriu suas necessidades básicas de alimentação e segurança, então a próxima prioridade que tem é o atendimento de suas necessidades sociais, e assim sucessivamente.

Por outro lado, existe um conjunto de desejos e prazeres que o cliente busca inconscientemente no próprio ato da compra que devem ser levados em conta. Por isto, demandas como bom atendimento, atenção, carinho, ambientes confortáveis e outros aspectos similares fazem tanta diferença na decisão de compra.

Muitos clientes chegam a andar alguns quarteirões a mais para comprar um simples pão, ou pagam um preço maior por um produto, simplesmente para serem mais bem atendidos. Neste caso, fica evidenciado que no ato da compra existe uma demanda que vai além da satisfação daquela necessidade de compra.

Por isto é tão importante a compreensão, por parte das empresas e dos profissionais que prestam serviços ou vendem produtos, das reais motivações de seus clientes, buscando maneiras de atender suas demandas.

Desta forma é necessário que todo plano de marketing procure apresentar os benefícios que têm seus produtos ou serviços, e a capacidade deles atenderem as necessidades não satisfeitas dos clientes. E considere o contexto da comercialização, criando condições de oferecer, além da satisfação das necessidades de seus clientes, o atendimento das demandas e desejos enquanto pessoa.

Ari Lima

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Apucarana realiza reunião do FormAção pela Escola

Curso à distância capacita profissionais para controle de recursos do FNDE

De: Assessoria de Comunicação


Apucarana realiza segunda-feira, dia 12, a partir das 14 horas, no salão nobre da prefeitura, a primeira reunião do “Programa FormAção pela Escola”, um curso à distância que visa capacitar os profissionais do município envolvidos com execução, acompanhamento, avaliação, prestação de contas e controle dos recursos públicos destinados aos programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), braço operacional do MEC, que tem como responsabilidade executar as transferências automáticas e voluntárias de recursos públicos destinados à educação.

Os trabalhos do curso em Apucarana iniciam com 480 pessoas inscritas (diretores, professores, secretárias, coordenadoras, zeladoras, merendeiras, assistentes infantis e pais pertencentes às APMFs). Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano, dentre todos os municípios que participam do Programa, Apucarana é que teve o maior número de interessados inscritos.

Para as primeiras turmas foram selecionados 80 cursistas, que num primeiro momento vão estudar o Módulo “Competências Básicas” (40 horas de estudo – aproximadamente um mês); em seguida, serão divididos em dois grupos: 40 cursistas farão o Módulo PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e 40 cursistas farão o Módulo PLi. (Programa do Livro Didático). O término dessas primeiras turmas está previsto para julho de 2008 quando se iniciam novas turmas.


fonte: www.tribunadonorte.com

Liderança Feminina

As corporações, no futuro, poderão ser dirigidas predominantemente por mulheres

Preparação e oportunidade são dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso. Neste caso, é bom observar o que está ocorrendo no mercado de trabalho, nas salas de treinamentos, nas universidades, nas organizações, nos cargos e resultados de concursos públicos. Veremos que todos estes ambientes têm um dado em comum: a forte e destacada atuação da mulher, participando ativamente, preparando-se e construindo oportunidades profissionais.

Talvez seja interessante aprofundar melhor este tema através de pesquisas e estudos sociológicos, pois está ficando cada vez mais claro que ocorre uma revolução silenciosa. Ao contrário dos movimentos anteriores das décadas de sessenta e setenta, com o chamado “movimento feminista”, e depois com a luta das mulheres por direitos iguais no trabalho e na vida social, esta “revolução” é diferente. Parece ser menos “barulhenta” e mais profunda, mas certamente de maior alcance social.

Recentemente, participando de um debate na faculdade Milton Campos, em Belo Horizonte, com estudantes de Direito, observamos que de um total de aproximadamente cinqüenta participantes, pelo menos quarenta eram mulheres. Há poucos dias, em visita a cursinho preparatório para concurso público, constatamos que as turmas são compostas majoritariamente por mulheres que, levando em conta os resultados de concursos anteriores, provavelmente será a maioria dos aprovados. Nos seminários e palestras que ministramos para profissionais liberais, ocorre a mesma coisa, destacadamente encontramos uma maior presença de mulheres.

Há algumas semanas publicamos um artigo no Consultor Jurídico e em diversos outros sites, onde mostramos que na advocacia, área profissional tradicionalmente dominada por homens, as mulheres já são 42,3% do total de advogados do Brasil e 50,5 % dos advogados com até cinco anos de formados. E, ainda, 34% dos cargos de comando nos setores jurídicos de grandes empresas são ocupados por mulheres, segundo pesquisa Stratégic Compensation Survey, da consultoria Watson Wyatt de São Paulo, com 134 empresas que juntas empregam cerca de 450 mil pessoas.

Não é por acaso que o cargo de Diretora de Redação da revista VOCÊ S.A. é confiado a uma mulher, Juliana De Mari, em substituição à competente Maria Tereza Gomes, ou da revista VISÃO JURÍDICA, uma das mais importantes do meio jurídico, cujo cargo de Editor Responsável foi entregue recentemente a Thais Laporta. São apenas dois exemplos de publicações dirigidas por mulheres e que tem uma forte influência empresarial. Existe um diferencial na atuação da mulher, no meio corporativo, em relação aos homens que está fazendo toda a diferença.

Como consultor de marketing pessoal e gestão de carreiras, percebemos claramente o porquê deste movimento de ascensão das mulheres no mundo corporativo: preparação e oportunidade são os dois ingredientes básicos.

· Preparação significa o desenvolvimento das competências essenciais que diferenciam um profissional de sucesso daqueles medianos ou medíocres. Competências como: capacidade de auto motivação, bom humor, criatividade, capacidade de produzir conhecimento e liderança são algumas delas. E sem dúvida percebemos um maior nível de comprometimento das mulheres em desenvolver estas habilidades. Para constatar isto é preciso apenas observar o número de mulheres freqüentando cursos de treinamentos em relação aos homens.
· Oportunidade é a outra metade da fórmula para o sucesso, e certamente, esta outra metade está sendo melhor aproveitada pelas mulheres, pois elas têm demonstrado maior “pro-atividade” em relação à busca por uma ascensão profissional. As oportunidades não batem à nossa porta todos os dias, pelo contrário, temos que buscá-la, persegui-la de maneira persistente e disciplinada. E percebemos que persistência e disciplina são qualidades muito mais acentuadas no comportamento atual das mulheres do que nos homens.

Um exemplo simbólico é o da atual Senadora norte americana, a ex-primeira dama Hillary Clinton, uma das favoritas a assumir pela primeira vez a Presidência do país mais poderoso do mundo, os EUA. E também de tantas mulheres que estão assumindo a presidência das maiores corporações do planeta como a PepsiCo, que fatura 32,5 bilhões de dólares, dirigida por Indra K. Naooyi, de 50 anos; Brenda Barnes, 52 anos, Presidente da Sara Lee, que fatura 20 bilhões de dólares e Patrícia Woertz, 53 anos, Presidente da Archer Daniels Midland com faturamento anual de 32,6 bilhões de dólares.

Estas informações constam de matéria publicada na revista EXAME (Edição 875, agosto/2006), que informa ainda sobre o aumento da participação das mulheres nos conselhos de administração e na presidência das 500 maiores empresas americanas. Segundo a reportagem, de 1995 a 2005 houve um aumento de participação das mulheres no conselho de administração destas empresas de 10% para 15%.

Aqui no Brasil estamos tendo a honra de ter a Ministra Ellen Gracie Northfleet, Presidente do Supremo Tribunal Federal, como um fato simbólico de que as barreiras e o preconceito em relação à competência das mulheres assumirem posições de comando foram superadas.

Acredito que estamos diante não de um modismo, mas de uma tendência social irreversível. É provável que as próximas gerações de homens e mulheres, que começam a chegar ao mercado de trabalho, estarão disputando os espaços corporativos e as posições de comando, palmo a palmo, mais cedo do que se imagina.

Resta aos homens e também às corporações a humildade de tirar lições e ensinamentos deste movimento profissional feminino e equilibrar este jogo, pois se continuar desta forma será vencido, em futuro breve, pelas nossas eternas companheiras afetivas: as mulheres.

Em função desta realidade, ouso afirmar que teremos em breve, talvez em uma década, uma predominância de mulheres na liderança das organizações públicas e privadas, como resultado desta preparação profissional que estão envolvidas de uma maneira muito mais ostensiva do que os homens. Ao contrário do teor de outros movimentos sociais, este parece ter por finalidade não uma disputa de espaço com os homens, mas sim a busca da própria ascensão social da mulher enquanto indivíduo.

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Inteligência Social e Gestão de Carreira

A empatia ou capacidade de harmonizar pensamentos e sentimentos nas relações interpessoais é a principal característica do comportamento denominado “Inteligência Social”, título do novo livro do psicólogo americano Daniel Goleman (Editora Campus/Elsevier, 2006), que a define como a capacidade de se relacionar melhor com as pessoas, a partir da compreensão dos sinais não verbais emitidos por elas.

A inteligência social é uma das competências mais valorizadas no mundo profissional, pois possibilita uma maior interação, trabalho em equipe e colaboração entre pessoas.

O autor do livro “A Inteligência Emocional”, publicado pela mesma editora, e que já vendeu mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo, analisa este seu novo trabalho fazendo uma comparação entre inteligência emocional e inteligência social, em recente matéria da revista VOCÊ S.A. (Edição 101, novembro de 2006).

Daniel Goleman explicou que a inteligência social é a aplicação da inteligência emocional nas relações interpessoais, ou seja, alguém ser socialmente inteligente significa possuir alto grau de empatia e de consciência social.

É preciso compreender os sentimentos dos outros e reagir de forma adequada a esta compreensão.

Segundo a Programação Neurolinguística (PNL), é através da linguagem não verbal, ou seja, da comunicação interpessoal através de gestos, expressões e sorrisos, que ocorre a compreensão real dos sentimentos das pessoas. Muitas vezes nossos sentimentos não estão de acordo com as palavras, por isto é necessário traduzir estes sentimentos através da comunicação não verbal.

Ainda segundo Daniel Goleman, ambientes muito competitivos que glorificam modelos ambiciosos podem incentivar o desenvolvimento de profissionais incapazes de sentir empatia. Ele os dividem em três modelos principais:

· NARCISISTAS – normalmente este profissional é muito competitivo e propenso a explorar as pessoas para sobressair-se. Pode ser valioso nas empresas, desde que não cometa excessos. Não tem empatia pois só pensa em si mesmo.
· MAQUIAVÉLICOS – este é o tipo de pessoa socialmente esperta, sagaz e que desenvolve empatia com o objetivo de beneficiar-se. Os fins justificam os meios para ele, tem grande capacidade de negociação e diplomacia, mas normalmente é frio e calculista.
· PSICOPATAS – quando o maquiavélico perde o controle de si mesmo, tende a tornar-se um psicopata. Incapaz de reconhecer emoções, não tem empatia, não tem medo, nem sente ansiedade e age friamente mantendo-se calmo em ocasiões de muito stress. São pessoas que se dão muito bem em situações ilícitas ou no mundo do crime.

Estes três tipos de deformação psicológica são extremamente prejudiciais nas organizações e na vida social também. Demonstram baixo grau de “inteligência social” comprometendo o relacionamento profissional e prejudicando a organização em que trabalham.

Desenvolver a inteligência social é fundamental para o bom relacionamento interpessoal nas relações profissionais, na gestão da carreira e para o marketing pessoal, pois nos possibilita criar um clima harmonioso e motivado dentro das organizações, contribuindo com uma maior produtividade.

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Progestão tem encontros presenciais na 24ª Coordenadoria

Progestão tem encontros presenciais na 24ª Coordenadoria

A Coordenadoria Regional de Educação de Cachoeira do Sul (24ª CRE) organizou para os dias 12 e 13, um encontro com as 17 escolas integrantes do Programa de Capacitação à Distância para Gestores Escolares (Progestão). O evento, que acontece no período da manhã na sede da CRE, terá como pauta o debate de temas do quinto módulo do curso: Como construir e desenvolver os princípios de convivência democrática na escola.
O Progestão é uma formação destinada a gestores de escolas. O programa, composto por 10 módulos, é idealizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), coordenado pela Secretaria da Educação e tem parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Unidime/RS).
A capacitação é composta de aulas à distância e presenciais, tendo formado, durante o ano de 2007, cerca de 2.880 gestores de 784 escolas estaduais e 51 municipais.
As informações são do Governo do Estado

Ações Práticas para Captar Clientes na Área de Saúde

A captação de clientes é uma importante preocupação para a maioria dos médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde, pois esta é uma das melhores formas de possibilitar o crescimento e a viabilização financeira de sua prática profissional.

Existem diversas formas de captar novos clientes. Vamos relacionar dez maneiras práticas e de simples implantação para conseguir novos clientes, e que podem ser desenvolvidas imediatamente por qualquer consultório ou clínica de saúde.

Estas idéias em formato de dicas são as seguintes:

Ação 1 – Relacione seus clientes inativos e mande mensagem para eles sugerindo novos serviços que possam estar necessitando. Existe uma frase em vendas que diz: “procure novos clientes para seus produtos e novos produtos para seus clientes”.

Ação 2 – Peça indicação a seus clientes de pessoas, parentes ou amigos que possam estar precisando, ou possam vir a necessitar no futuro dos serviços de sua especialidade.

Ação 3 - Desenvolva parcerias com profissionais de áreas correlatas ao seu consultório. Médicos podem indicar clientes a psicólogos ou a fisioterapeutas, e estes a dentistas, e vive-versa.

Ação 4 - Utilização do cartão de visita de forma dinâmica. Consulte nosso artigo sobre o assunto.

Ação 5 - Participação em associações, grupos e comunidades formadas por seus clientes, para formar networking.

Ação 6 – Ministrar palestras para as associações e grupos que sejam freqüentadas por seu público alvo.

Ação 7 – Publicação de artigos de interesse social, com uma linguagem direcionada ao seu tipo de cliente.

Ação 8 - Criação de um blog sobre os serviços do consultório, e inclusão nele de artigos e matérias de interesse relevante de seu público. E envio de e-mail com o link do blog de forma individual e personalizada para seus clientes, sugerindo que eles repassem também para outros amigos e pessoas do ramo.

Ação 9 – Criação de um site, com um conteúdo de interesse relevante para seus clientes. Por exemplo, um médico pode incluir uma série de dicas para pessoas evitarem infarto, ou psicólogos podem incluir artigos e dicas sobre relacionamento entre casais. Estas são apenas algumas sugestões.


Ação 10 – Remessa freqüente de release para a imprensa com dicas, curiosidades e notícias de interesse público sobre sua área de atividade. Esta ação poderá gerar uma matéria na imprensa e promover o nome de seu consultório.

Estas e outras dicas fazem parte do conteúdo de nosso e-book (livro eletrônico), “Marketing para Profissionais da Saúde”, lançado recentemente.

A utilização de todas estas ações, em conjunto ou individualmente, e adaptadas à especialização do consultório e ao perfil do profissional, certamente criarão inúmeras novas possibilidades de negócios, mas exigirão que o profissional assuma uma atitude pró-ativa na implantação de todas esta ações.


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16 Dicas de Networking ou Rede de Relacionamentos

A rede de contatos ou networking é uma espécie de parceria onde as pessoas que fazem parte deste círculo de contatos trocam informações, influência e aprendizado profissional, e se ajudam mutuamente em ocasiões como: indicação para um novo emprego ou realização de um negócio.

Construir uma rede de relacionamentos é tão importante que já estão surgindo no mercado as agências de networking. Elas fazem agendamento de happy hour para executivos que querem ampliar sua rede de contatos. Um exemplo, é a Table for Six, de São Paulo, citada pela revista VOCÊ S.A (edição 101, novembro 2006) como uma agência de networking.

Vejamos algumas dicas práticas para um profissional desenvolver uma boa rede de contatos.

· Dica 1 – desenvolva interesse genuíno pelas pessoas que pretende incluir em sua networking. Não procure as pessoas apenas quando estiver precisando de favor.
· Dica 2 – esteja sempre disponível para ajudar as pessoas de sua rede na medida de suas possibilidades, e sempre retribua um favor na mesma “moeda”.
· Dica 3 – tornar-se palestrante ou professor ajuda a criar um ciclo de contatos.
· Dica 4 – freqüentar cursos, palestras e convenções coloca o profissional em contato com pessoas de diversos setores.
· Dica 5 – participar de associações, comitês e entidades gera muitos contatos profissionais.
· Dica 6 – procure fazer contatos com pessoas de áreas diversas de seu setor de atividade.
· Dica 7 – turbine a utilização de seu cartão de visita, utilize-o de maneira dinâmica.
· Dica 8 – faça contatos personalizados, evite mandar e-mails para diversas pessoas ao mesmo tempo.
· Dica 9 – quando indicar uma pessoa para outra de sua networking, avise antes, apresente-as.
· Dica 10 – faça contatos freqüentes, uma boa dica é criar um networking no MSN e, sempre que possível, esteja presente trocando idéias com este grupo.
· Dica 11 – evite falar muito nas conversas, procure ouvir mais e obter informações e conhecimento sobre as pessoas.
· Dica 12 – procure mostrar sempre que você pode ser útil à sua rede de contatos.
· Dica 13 – avise sempre o que está fazendo profissionalmente, seja trocando de emprego, realizando um novo empreendimento, escrevendo artigos, dando entrevistas, etc.
· Dica 14 – tenha um blog e convide todos de sua rede de relacionamento para visitá-lo e contribuir com artigos e notícias.
· Dica 15 – esteja sempre disponível para sua networking.
· Dica 16 – lembre-se do nome das pessoas e data de aniversário.

Estas são algumas dicas de como construir e manter uma networking. Elas devem ser adaptadas a sua realidade, ao seu estilo profissional e ao seu perfil. Algumas combinarão melhor com você, outras não, mas é fundamental analisar todas elas e escolher as mais úteis para desenvolver sua rede de contatos.

Portanto, procure priorizar em sua vida profissional este importante meio de promoção pessoal, sempre com uma visão de médio e longo prazo, pois, como diz a sabedoria popular “o mundo dá muitas voltas”, e numa destas voltas uma pessoa de sua networking poderá desempenhar um papel fundamental em sua carreira.

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